terça-feira, 16 de março de 2010

Agências de turismo criticam subida de preços nos monumentos.


Os operadores turísticos estão indignados com a decisão do Ministério da Cultura de aumentar os preços das entradas em monumentos e palácios nacionais, uma medida que consideram “lesiva ao turismo nacional, em particular num ano em que os agentes estão a fazer redobrados esforços para a recuperação deste importante sector”.

Segundo um comunicado da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), os aumentos de preços, “em alguns casos chegando aos 40 por cento” (no Palácio de Sintra, por exemplo, passam de cinco para sete euros), são “um factor de desmotivação para a promoção das visitas aos museus”. João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), que tutela os palácios nacionais, disse ao PÚBLICO que os aumentos são “pouco significativos” e correspondem a uma “revisão da tabela que é feita periodicamente”.

Uma das principais críticas da APAVT prende-se com o facto de o anúncio dos aumentos não ter sido feito com a antecedência de pelo menos um mês. Para os operadores turísticos, isto é grave porque os orçamentos apresentados às congéneres estrangeiras para a venda de pacotes turísticos em Portugal são feitos com meses de antecedência e não lhes é possível alterar preços em cima da hora, o que leva “as próprias agências a suportar as diferenças de preços para não perderem os negócios já contratados”. Os novos preços deverão entrar em vigor a partir do próximo dia 15.

In 'Público', 12 de Março de 2010

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